terça-feira, 25 de maio de 2010

Farmácias consideram «hilariante» receitas com valor dos medicamentos

O Ministério da Saúde pretende que as receitas médicas passem a indicar o valor que o utente pouparia se lhe tivesse sido prescrito um medicamento mais barato. O presidente da Associação Nacional de Farmácias considera a medida «hilariante».

«Isto é uma situação que não consigo entender e que obviamente tem como consequências criar um relacionamento penalizador entre médico/doente. Esta medida não tem pés nem cabeça. Acho que isto é hilariante e, como é óbvio, lamentável», disse.

Em declarações à TSF, João Cordeiro assegurou que a decisão não terá consequências «absolutamente nenhumas» para as farmácias.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Medicamentos contra psoríase comparticipados em 95%

Os doentes com psoríase vão ter direito a uma comparticipação de 95 por cento (Escalão A) nos medicamentos queratolíticos e antipsoriáticos, segundo lei hoje publicada em Diário da República.

Para os pacientes terem direito, os médicos prescritores terão de mencionar “expressamente na receita” esta lei.

O documento “entra em vigor com o Orçamento do Estado para 2010”.



A 12 de março, o Parlamento aprovou, em votação final global, o reconhecimento da psoríase como uma doença crónica, pelos que os queratolíticos e antipsoriáticos passariam a ser comparticipados pelo escalão máximo.

As medidas decorrem de projetos de lei do Bloco de Esquerda e do CDS-PP, entretanto substituídos por um texto conjunto da comissão de saúde.

Rejeitado foi outro texto desta comissão - com origem em propostas do BE - e que visava isentar de taxas moderadoras os portadores de psoríase, epilepsia e de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa e doença de Crohn).



A comparticipação hoje publicada deverá beneficiar cerca de 250 mil doentes com psoríase que existem em Portugal.


Plantas para medicamentos nos Açores

Poderão vir a fazer parte de medicamentos ou de fungicidas, mais de 100 plantas do arquipélago que estão a ser estudadas pela Universidade dos Açores.



Num futuro a médio prazo, dentro de uma década, poderão ser comercializadas várias plantas açorianas, no âmbito do projecto Biopharmac.


Incenso, conteira, louro, são plantas bem conhecidas dos açorianos e que podem vir a ser usadas para fins medicinais.



Fazem parte de um lote de mais de 100 plantas endémicas e não-endémicas que estão a ser estudadas pela Universidade dos Açores.


Do estudo dos seus efeitos secundários até à sua comercialização, poderão ter que passar 10 anos - afirma Jorge Medeiros, investigador da Academia açoriana.


A conteira, por exemplo, poderá ser utilizada como fungicida, porque é incólume aos mosquitos, como, noutro caso, o louro tem propriedades anti-cancerígenas.


Outra das plantas utilizadas na Região é a mal-furada, que tem também propriedades anti-cancerígenas afirmou a investigasdora de Ciências, Tecnologias e Desenvolvimento da Universidade dos Açores, Maria do Carmo Barreto.


Aos açorianos, em geral, a especialista deixa o alerta, no sentido de, "quanto às plantas em comercialização, ser necessário ter sempre cuidado na sua escolha e, nada melhor do que pedir conselho médico".

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Fármacos em venda não podem faltar


Armazenistas, distribuidores e farmácias têm a "obrigação legal" de assegurar o "contínuo" fornecimento de medicamentos necessários ao consumo da população, alertou ontem a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed). O aumento em perspectiva das margens de lucro das farmácias não se reflectirá no preço a pagar pelo utente, assegurou a ministra da Saúde.

O apelo do Infarmed relaciona-se com a prevista subida das margens de lucro das farmácias (de 18,25% para 20% e das empresas grossitas e distribuidoras (de 6,85% para 8%). O aumento das margens de lucro deveria ter entrado em vigor no começo de Maio, mas ainda não foi promulgada pelo Presidente da República. Até agora, não foi detectada "qualquer anomalia no abastecimento de medicamentos", segundo o Infarmed, que não recebeu do Ministério da Saúde qualquer pedido de "investigação extraordinária" sobre uma eventual diminuição dos stocks nas farmácias até haver a autorização legal para a subida da margem de lucro.

Os intervenientes no circuito de comercialização dos fármacos "têm o dever de contínuo fornecimento" dos mesmos. A Autoridade do Medicamento, através do seu porta-voz, assegurou à agência Lusa que "no caso de se verificar qualquer ruptura de stocks no âmbito deste processo, o Infarmed apurará eventuais responsabilidades dos agentes económicos e actuará em conformidade".






Palestra sobre medicamentos

Na última semana de aulas do 2º Período, no dia 23 de Março, o nosso grupo de Área-Projecto convidou a Dra. Vera Galinha, Farmacêutica na Farmácia Almeida Gonçalves, para a realização de uma palestra, com o intuito de elucidar a comunidade escolar acerca do funcionamento de uma Farmácia Comunitária. Estiveram presentes quatro turmas da nossa escola e respectivos professores.


Esta actividade vem no seguimento de um Projecto intitulado “ A Ciência dos Medicamentos – Não mexas no meu comprimido!” que tem vindo a ser desenvolvido ao longo deste ano lectivo e que tem por base o tema “Os medicamentos”.


Esta palestra contribuiu para o enriquecimento do nosso projecto, bem como para a formação dos alunos que assistiram como futuros cidadãos informados e participativos na nossa sociedade.


Pensamos, assim, que esta actividade do nosso Projecto correu bem e teve uma boa adesão por parte da comunidade escolar, contribuindo para “mostrar” um pouco do nosso trabalho.

Deixamos aqui algumas fotos do evento.



terça-feira, 27 de abril de 2010

Medicamentos inovadores demoram 540 dias a chegar

Indústria farmacêutica encomendou estudo que mostra como o Estado não consegue cumprir prazos legais de avaliação

O Estado demora 540 dias entre a recepção de um pedido para financiar um novo medicamento hospitalar e a decisão sobre o valor.

Um estudo da consultora Exigo, encomendado pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, a que a Lusa teve acesso, mostra que a probabilidade de o financiamento público cumprir prazos legais para novos medicamentos "é muito reduzida". O estudo, apresentado ontem à tarde, no Parlamento, mostra também que a maioria dos pedidos dos laboratórios feitos em 2007 ainda não teve decisão.

No documento revelam-se as "dificuldades de acessibilidade aos medicamentos com novas moléculas", que são "particularmente visíveis nos medicamentos para utilização hospitalar, oncológicos e órfãos".

Para o coordenador do estudo, Jorge Félix, é preciso perceber a origem dos atrasos: ou os prazos da lei são "excessivamente ambiciosos" ou a estrutura responsável (Infarmed) pela avaliação dos processos não tem capacidade para dar respostas mais rápidas.

No levantamento feito junto dos laboratórios concluiu-se que a probabilidade de a decisão de financiamento respeitar os prazos legais é inferior a 13% nos medicamentos hospitalares e a 8% nos medicamentos para as farmácias. Em menos de metade da amostra (46%) verificou-se financiamento público e o tempo mediano até à decisão foi de 437 dias.

A mediana do pedido até à decisão é de 540 dias nos remédios hospitalares e de 301 nos das farmácias. Já nas novas formas farmacêuticas e/ou dosagens, o tempo mediano até ao financiamento é de 223 dias e de 472 nos medicamentos com novas moléculas.

Entrega dos medicamentos recolhidos

Já entregámos os medicamentos recolhidos na Farmácia Almeida Gonçalves para serem reciclados.






Obrigado pela contribuição!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Ruptura de stocks de medicamentos vai ser investigada

Ministério Público vai investigar indícios de ilegalidades na exportação de medicamentos.

O Ministério Público (MP) ordenou investigações em Almada, Barreiro, Vila Real e Lisboa devido a indícios de ilegalidades na exportação de medicamentos, revelou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Foram enviados seis processos sobre indícios de ilegalidades na exportação de medicamentos para o MP, disse Vasco Maria, presidente do Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, à Lusa.

«As participações enviadas pelo Infarmed ao Ministério Público deram lugar à instauração de inquéritos, em Almada, Barreiro, Vila Real e DIAP de Lisboa [Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa]», confirmou a PGR.

As queixas relacionam-se com a ruptura de stock de alguns medicamentos, que «estarão a faltar no mercado português por serem exportados». Explicou Vasco Maria na Comissão Parlamentar de Saúde.

«Essa pode ser a razão da falta de medicamentos no nosso mercado. É legal, mas não é legal que se prejudique os direitos dos doentes portugueses», acrescentou o presidente do Infarmed.

Medicamento genérico para enxaquecas suspenso

Tribunal interpõe providência cautelar sobre o Zolmitriptano Generis por alegada violação de patente comercial.


O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa suspendeu a autorização de introdução no mercado dos medicamentos Zolmitriptano Generis, utilizados em crises de enxaqueca, devido a alegada violação de patente comercial.

«Por decisão do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, no âmbito de procedimento cautelar relacionado com questões de propriedade industrial, encontra-se provisoriamente suspensa a eficácia das autorizações de introdução no mercado dos medicamentos» Zolmitriptano Generis, refere o Infarmed no site oficial.

A Autoridade Nacional de Medicamento (Infarmed) atribuiu a autorização de introdução no mercado (AIM) destes medicamentos genéricos a 8 de Setembro de 2009, mas ainda não estavam a ser comercializados, nem tinham o preço atribuído.

O processo foi interposto pela multinacional farmacêutica AstraZeneca, que desenvolveu o medicamento de marca, que tem o preço de 48,08 euros (seis unidades) e 26,86 euros (três unidades). O preço do genérico é, pelo menos, 35 por cento mais barato do que o medicamento de marca.

Curiosamente, existem mais três medicamentos genéricos (Actavis, Ciclum e Teva) com esta substância activa, o zolmitriptano, mas a providência cautelar apenas foi interposta sobre o Generis.

A autorização de introdução no mercado é atribuída pelo Infarmed, a quem cabe avaliar a segurança, eficácia e qualidade do medicamento, mas o preço é atribuído pela Direcção Geral das Actividades Económicas (DGAE), a funcionar no âmbito do Ministério da Economia e Inovação.

O Infarmed, Ministério da Economia e empresas de genéricos são alvo de dezenas de processos judiciais interpostos por laboratórios farmacêuticos que alegam a violação de patentes e consequente venda ilegal de genéricos.

Início do 3º Período

Estamos de volta!

Neste 3º Período vamos proceder à elaboração dos nossos medicamentos com os respectivos rótulos, embalagens e folhetos informativos.

Visitem o nosso blog frequentemente para acompanharem o nosso projecto.

terça-feira, 16 de março de 2010

Chá de folhas de papaia tem efeitos anti-cancerígenos

Um artigo publicado na edição de Fevereiro do Journal of Ethnopharmacology revela que o chá de folha de papaia contém propriedades com grande capacidade para combater vários tipos de cancro, sem qualquer tipo de efeitos secundários, como ocorre noutras terapias.
Depois de realizarem vários testes em laboratório com uma ampla variedade de tumores, o investigador Nam Dang, da Universidade da Flórida e um grupo de cientistas japoneses documentaram os efeitos anti-cancerígenos da papaia sobre o cancro do útero, da mama, do fígado, do pulmão e do pâncreas.

Os investigadores utilizaram dez tipos diferentes de células cancerígenas e expuseram-nas a quatro graus de concentração do chá da folha de papaia durante 24 horas. Depois de medirem os efeitos do chá, verificaram que o crescimento dos tumores diminuiu e que os efeitos anti-cancerígenos eram mais fortes quando as células recebiam doses maiores de chá.

Esta foi a primeira vez que um estudo comprovou que o extracto da folha da papaia também estimula a produção de moléculas do tipo citoquina Th1, que regulam o sistema imunitário. Além disso, o extracto de papaia não possui nenhum efeito tóxico nas células normais, evitando-se assim as consequências devastadoras de outras terapias anti-cancerígenas.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Novos preços dão prejuízo a utentes

Os doentes vão ser penalizados com as mudanças anunciadas pelo Governo porque haverá uma diminuição de novos genéricos no mercado português. Essa situação acabará por levar a uma maior prescrição de medicamentos de marca, o que representa uma maior despesa para o doente e para o Estado.

O Ministério da Saúde anunciou que só vai autorizar a entrada no mercado e a comparticipação de novos genéricos se tiverem um preço cinco por cento mais barato do que os genéricos mais baratos existentes.

A medida vai causar prejuízo às empresas, aos pacientes e ao próprio Estado. O alerta parte de Paulo Lilaia, da Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos. "A medida irá provocar uma menor entrada de genéricos no mercado, menor prescrição e, por isso, maior despesa para o doente e para o Estado, que é o oposto do que o Governo pretende". Acrescenta ainda que haverá um "custo pesadíssimo" para o sector. João Cordeiro, da Associação Nacional das Farmácias, diz que "se a quota de genéricos aumentar os doentes não serão penalizados". A indústria farmacêutica não reage até ser aprovado o diploma na especialidade.

Preparação de cremes no laboratório

No dia 5 de Março de 2010, elaborámos o reconhecido creme hidratante "Lauroderme" através da constituição referida no seu folheto informativo.

Mais tarde, tentaremos elaborar um creme novo inventado por nós com uma constituição diferente.

Deixamos aqui algumas fotografias da actividade.



terça-feira, 9 de março de 2010

Multas para quem não colocar medicamento aprovado à venda


Os laboratórios farmacêuticos vão passar a ter de notificar o Infarmed da data do início ou da suspensão da venda dos medicamentos, e a entidade reguladora do medicamente vai passar a multar as entidades que não cumprirem as regras, avança o Diário de Notícias.


 
O novo regime geral das comparticipações - aprovado na generalidade e que agora a entrar em fase de análise com os parceiros do sector - prevê estas alterações para os medicamentos comparticipados pelo Estado.



Estado limita ajuda a remédios

A partir de 1 de Julho de 2010 a comparticipação dos medicamentos passa a ter um valor fixo e deixa de ser feita mediante uma percentagem.

Fonte do Ministério da Saúde explicou ao Correio da Manhã que 'esse valor de referência é igual ao preço do genérico mais caro'. Ou seja, nos casos em que o valor for inferior à comparticipação existente, o doente pode pagar mais pelo remédio. O doente só ganha nos casos em que o medicamento de marca é mais barato que o genérico. Aí a comparticipação do Estado é total. Porém, esses casos não são a regra.

A alteração à comparticipação dos medicamentos foi aprovada ontem pelo Governo para reduzir a despesa pública. Os sectores que podem ter prejuízos económicos – a indústria farmacêutica e farmácias – não se pronunciam enquanto não for aprovado o texto final do decreto-lei.

A entrada no mercado de novos genéricos vai ter regras apertadas. Só serão aceites e comparticipados os que tenham um preço inferior de cinco por cento em relação ao genérico mais barato já existente.

Os doentes mais pobres não pagam os genéricos desde que sejam receitados os mais baratos.

José Manuel Silva, da Ordem dos Médicos, diz ao CM que 'não se deve diabolizar o médico quando não prescreve genéricos, porque são os doentes que têm confiança nos de marca'.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Médicos contra dispensa de medicamentos para sida nas farmácias

A Ordem dos Médicos (OM) "opõe-se frontalmente" à dispensa de medicamentos para o VIH/Sida nas farmácias, por considerar que pode implicar "um risco para a saúde pública", afirma o bastonário Pedro Nunes, citado pelo Jornal Público.

O bastonário da OM reagia assim à notícia, divulgada quinta-feira pelo jornal i, de que o Ministério da Saúde pretende avançar ainda este ano com a dispensa nas farmácias de medicamentos para tratar o VIH e o cancro. O objectivo é facilitar o acesso dos doentes a estes fármacos, que actualmente apenas são distribuídos nos hospitais.

"Retirar os antiretrovirais dos circuitos hospitalares tem riscos. Pode levar a uma utilização indevida, à sobremedicação, o que conduzirá à criação de resistências. E não podemos deixar que o vírus se torne resistente", justifica o bastonário.

Quanto à dispensa de medicamentos oncológicos nas farmácias, a OM não se manifesta "nem contra nem a favor", até porque "não é parte no negócio", diz Pedro Nunes.

A distribuição de fármacos para o cancro e o VIH/Sida é uma das medidas previstas no Compromisso para a Saúde, acordo assinado em 2006 entre o Governo e a Associação Nacional das Farmácias (ANF), mas que não chegou a avançar, depois de ter desencadeado um coro de críticas.

Mas agora tudo se encaminha para que a medida seja concretizada. O secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, adiantou ao i que as negociações entre o Governo e a ANF sobre esta matéria estão em curso e que "falta apenas acordar o pagamento".

A ANF pretendia inicialmente receber uma margem de 6% sobre os medicamentos, mas o ministério defende que a remuneração das farmácias deve ser variável, ainda que com um limite a partir do qual o pagamento deve ser fixo.

Os tratamentos para o cancro e VIH/sida são responsáveis pela maior fatia dos gastos com medicamentos nos hospitais.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Vacina de açúcar para resistir a temperaturas tropicais

Universidade de Oxford desenvolve novo método para transportar fármacos.

As vacinas do futuro poderão ser como dar um rebuçado a uma criança. Segundo uma equipa de investigadores da Universidade de Oxford (Reino Unido), o fármaco não necessitaria de refrigeração e apenas custaria uns cêntimos.

Segundo Matthew Cottingham, investigador britânico, estas vacinas poderiam aguentar temperaturas tropicais até 45º Centígrados, durante seis meses – o que seria um importante contributo para o tratamento da Malária, por exemplo. Antes de salvar os infectados é necessário proteger os vírus modificados, que portam a imunização e caso não exista um frigorífico, não haverá vacina que resista.

Nos países africanos e asiáticos, as altas temperaturas representam um problema e por isso, o fármaco escasseia rapidamente ou, em caso de garantirem refrigeração, “o preço sobe até 20 por cento”, segundo a Organização Mundial de Saúde.

A novidade baseia-se na sacarose, do açúcar normal usado para adocicar o café, e num outro composto do mesmo género, a trealose (um dissacarídeo). Cottingham e a sua equipa experimentaram misturar as substâncias com dois tipos de vírus usados em vacinas. Posteriormente, esperaram que esta repousasse e que a água evaporasse por completo, de onde resultou um cristal sólido de açúcar que contém o vírus imobilizado.

É só juntar água!

“O cristal pode ser empacotado e enviado para qualquer parte do mundo e uma vez chegado ao destino é só juntar água para obter a solução”, contou o investigador. Mesmo que passem seis meses e que a temperatura suba até aos 45º Centígrados, “a vacina continuará eficaz e se o termómetro apenas subir aos 37º, poderá aguentar um ano”.

Cottingham assegura que o sistema poderá funcionar com actuais vacinas para o sarampo e a febre amarela. Contudo, o objectivo é criar uma nova geração de fármacos contra a malária, sida e tuberculose. Muitos destes tratamentos incluirão adenovírus e o chamado ‘poxvírus’ para a inoculação.

A equipa recebeu uma verba de dez milhões de dólares (7 370 826 euros) da Fundação Bill e Melinda Gates, para desenvolver o estudo, que se prevê estar pronto em cinco anos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Recolha de medicamentos em Lisboa

Cerca de 80 farmácias da região de Lisboa vão promover este sábado uma recolha de medicamentos destinados a instituições de solidariedade, para estas os distribuírem a quem mais necessitar, adianta a Lusa.

A II Jornada de Recolha de Medicamentos conta com a boa vontade dos utentes para contribuírem para esta causa. Cerca de 200 voluntários vão estar nas farmácias para explicar aos utentes a iniciativa, o objectivo e a forma como é concretizado.

«As farmácias têm uma lista de medicamentos que fornecemos, respondendo às necessidades concretas de cada instituição. Cada farmácia recolherá medicamentos para uma instituição específica. E os utentes são convidados a comprar medicamentos para doar», especificou o presidente da Associação para Assistência Farmacêutica, Luís Mendonça.

Com o lema «dê um medicamento a quem precisa», a recolha incide nas necessidades de cada instituição, que diferem consoante o grupo a que se dirige.

«A actividade do Banco Farmacêutico está focada na jornada, mas não excluímos a hipótese de fazer outras acções, pontualmente ou de uma forma mais continuada, por exemplo com a indústria farmacêutica, até porque sabemos o que as instituições precisam e as quantidades que precisam», concluiu Luís Mendonça.



terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Novo fármaco para síndrome dos ossos de vidro

Investigadores britânicos realizaram testes no Sheffield Children's Hospital.

Um grupo de investigadores britânicos, anunciou que a descoberta de um medicamento usado para tratar a osteoporose pode ajudar a diminuir o número de fracturas em crianças que sofrem da chamada síndrome dos ossos de vidro.

Mais de 50 indivíduos participaram num teste realizado no Sheffield Children's Hospital, no norte da Inglaterra, onde lhe foi administrado uma dose semanal de apenas dois miligramas de risedronato.

Um dos voluntários, Luke Hall, da cidade de Leeds, sofreu sua primeira fractura ainda no útero da mãe e até chegar à adolescência, já teve mais de 40 lesões. "Quando fiz o primeiro ultra-som, aos três meses de gravidez, os médicos já notaram um problema - ele tinha quebrado a perna", segundo contou à BBC a mãe da criança, Dorothy Hall.

"Ao começar a engatinhar, ele sofreu várias fracturas, principalmente nas pernas. Mas também quebrou outros membros e dedos dos pés e das mãos - ao menos uma vez a cada dois meses", acrescentou.

Com o novo medicamento, verificou-se que os ossos da criança estão mais fortes, mas o risco de fracturas ainda existe. "Ele entende suas limitações", disse a mãe. "Há coisas que ele não pode fazer. Por exemplo, ele jogava futebol até os 13 anos, mas entendeu que teve de parar porque o risco de lesões aumentou."

Os cientistas acreditam que a descoberta cria uma alternativa mais barata e mais acessível aos remédios já existentes, em casos menos graves. Nick Bishop, especialista na síndrome dos ossos de vidro, explicou que “é possível reduzir o número de internamentos, e todas as crianças que participaram nos testes apresentaram menos fracturas".

A síndrome de ossos de vidro, ou 'osteogenesis imperfecta', é uma doença genética hereditária que acompanha um indivíduo desde o nascimento. Portadores da doença apresentam colagénio de má qualidade ou em quantidade insuficiente para oferecer apoio à estrutura óssea.

Resultados do Inquérito (Último)

Esta é a última pergunta do nosso Inquérito.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Há 65 sites de farmácias autorizados a vender medicamentos na Net

A Autoridade Nacional do Medicamento disse hoje, sexta-feira, que há 65 sites de farmácias autorizados a vender medicamentos na Internet, depois de alertar para os riscos da compra em sites ilegais.

"Neste momento, há registados e autorizados a vender medicamentos pela Internet em Portugal 65 sites de farmácias e duas lojas de medicamentos não sujeitos a receita médica", disse à Agência Lusa o porta-voz Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) Carlos Pires.

Ao comprar nestes sites, os portugueses não correm o risco de adquirir um medicamento falsificado, que pode causar problemas graves de saúde, inclusive a morte. Segundo o presidente do Infarmed, Vasco Maria, metade dos remédios vendidos onine, em sites não autorizados, são falsificados.

O Infarmed divulgou ontem, quinta-feira, uma sondagem segundo a qual seis por cento dos cibernautas em Portugal já compraram medicamentos pela Internet, sendo os mais procurados os remédios para emagrecer e os anti-depressivos.

Para alertar para os perigos da compra de medicamentos em site ilegais, o Infarmed lançou uma nova edição da campanha "Não confie na sorte, confie no Infarmed", que irá prolongar-se até ao final do ano.

Para que os utentes do serviço de farmácia online não tenham dúvidas quanto à sua segurança, o portal do Infarmed permite pesquisar os sites autorizados a vender medicamentos pela Internet.

A venda de medicamentos através da Internet, que teve início em Abril de 2008, é possível graças ao regime jurídico das farmácias de oficina, uma legislação de 2007.

Resultados do Inquérito (cont.)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Médicos contra Farmácias

Os médicos estão a questionar uma campanha lançada pelas farmácias para promover medicamentos que ajudem os alunos a estudar na época de exames.

Ansiedade, stress, cansaço, problemas de memória e de concentração. A pensar nos principais efeitos que os exames têm nos universitários, a Associação Nacional de Farmácias lançou este mês uma campanha que visa aproximar as farmácias dos jovens adultos entre os 18 e os 24 anos, para que estes as vejam como um "espaço de aconselhamento" para produtos que os ajudem na hora de estudar. Uma ideia que desagrada à classe médica, que aponta o dedo a soluções rápidas e que fazem acreditar que a inteligência pode vir dentro de um frasco de comprimidos ou no líquido de uma ampola. "Deviam fazer campanha era para incentivar mais horas de estudo", defende o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes.

Resultados do Inquérito (cont.)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sessão de Preparação de Bases de Xaropes

Na passada sexta-feira, dia 22 de Janeiro, realizámos uma sessão de preparação de bases de xaropes. Para essa sessão convidámos duas turmas de 9º ano para provar os nossos xaropes.


Deixamos agora aqui algumas fotografias da sessão.




Resultados do Inquérito (cont.)


Colocação dos Pontos de Recolha de Medicamentos

Já colocámos as caixas na nossa escola que servirão para efectuarmos a recolha dos medicamentos fora de validade. Posteriormente, iremos entregar os medicamentos recolhidos na comunidade escolar a uma farmácia local. Contribui!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Resultados do Inquérito (cont.)


Novos fármacos contra leucemia

Investigação pode abrir portas para uma nova família de medicamentos contra o cancro

Uma nova molécula de laboratório pode ajudar a combater a leucemia. Apesar de os cientistas conhecerem bastante bem o papel da proteína mTOR (responsável por grande parte dos tumores), os fármacos desenvolvidos para a bloquear dificultam o funcionamento do sistema imunitário.

Segundo uma investigação publicada na Nature Medicine, a nova substância anti-tumoral foi testada com êxito em ratos e em linhagens celulares. No entanto ainda é cedo para saber se o potencial é semelhante em humanos.

Como explica o estudo, de David Fruman e equipa, da Universidade da Califórnia e do Centro de Cancro de Anderson em Houston, os resultados do novo inibidor de mTOR superou − pelo menos em laboratório − muitos fármacos utilizados actualmente para combater a leucemia, como o dasatinib (Sprycel) ou a rapamicina (Sirolimus).

Para surpresa dos investigadores, o novo composto, baptizado como PP242, mostrou muito menos efeitos secundários nos leucócitos: um dos principais problemas que interferiam na utilização dos inibidores de mTOR como anti-tumurais.

“Esta proteína interfere numa série de funções fisiológicas essenciais, o que dificultou um perfil farmacológico óptimo para conseguir um fármaco eficaz contra as células tumorais”, explicam os investigadores.

O novo composto tem ainda capacidade para reforçar a acção de outra família de fármacos contra o cancro como o como imatinib (Glivec) e o dasatinib.

Apesar da apetência para travar a proliferação de células de leucemia linfoblástica, os autores reconhecem que ainda é necessário esperar para ver se é seguro e eficaz usar esta molécula em pacientes.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Resultados do Inquérito (cont.)


Estudo: HIV pode tornar-se resistente a medicamentos

O aumento da circulação de variantes do HIV resistentes ao tratamento com antirretrovirais nos EUA pode provocar uma epidemia desse tipo de «supervírus» com início nos países desenvolvidos.

O alerta é de um estudo publicado na edição desta sexta-feira na revista Science, que analisou a dinâmica de transmissão do vírus em São Francisco, na Califórnia.

Nos últimos 20 anos, a presença do vírus resistente cresceu de forma significativa na cidade, assim como na maioria dos países ricos, onde o tratamento com antirretrovirais é comum.

Como os seropositivos podem transmiti-lo para mais de uma pessoa, os investigadores afirmam que a ameaça de epidemia nesses países é real.

Para mapear a evolução do HIV em São Francisco, os cientistas criaram um modelo matemático com os dados das infecções nas últimas duas décadas.

A simulação considerou a transmissão dos três tipos de HIV resistentes aos principais antirretrovirais do mercado. A partir dessas informações identificaram os factores do tratamento que levaram à resistência aos medicamentos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Resultados do Inquérito

Vamos começar agora a divulgar os resultados do Inquérito.
Aqui fica, para já, uma das perguntas.
Iremos publicar as restantes periodicamente.


Afixação dos resultados do inquérito


Já afixámos os resultados na nossa escola do inquérito que realizámos durante o 1º Período que pretendia avaliar os conhecimentos que a comunidade escolar possui em relação a  este tema tão abrangente como a auto-medicação ou a venda de genéricos.

Posteriormente, iremos também divulgar os resultados desse mesmo inquérito neste Blog.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Nenhuma farmácia aderiu à venda de medicamentos em doses individuais

A lei que permite a venda de medicamentos em unidose entrou em vigor a 7 de Julho do ano passado, mas passados 6 meses nenhuma farmácia hospitalar ou de rua aderiu a esta iniciativa, explicou a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) à agência Lusa.

O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Maurício Barbosa, é favorável à dispensa de medicamentos em doses individuais, “desde que seja garantida a qualidade e segurança do processo”. No entanto, o Bastonário defende que a falta de adesão deve-se ao facto de tal alteração implicar mudanças drásticas no circuito farmacêutico de produção, bem como avultados investimentos.

Numa primeira fase, apenas as farmácias da região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo foram autorizadas a vender medicamentos em doses individuais, mas, segundo palavras do Bastonário declaradas à Lusa, nem as farmácias dispensaram medicamentos, nem os médicos os prescreveram.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Medicamentos são vendidos sem informação em Braille (obrigatória nos rótulos)

Apesar de ser obrigatório, muitos medicamentos continuam a ser vendidos sem qualquer informação em Braille, pondo em causa a saúde das pessoas com deficiências visuais.

"Ainda há muitos medicamentos à venda que não têm nenhum tipo de informação Braille na embalagem", alertou Rodrigo Santos, director da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), em declarações à agência Lusa.
O decreto-lei que veio obrigar a identificação dos medicamentos em Braille é de 2006, mas como não prevê quaisquer sanções para quem não cumpre muitos operadores continuam a ignorar o diploma. Para Rodrigo Santos, a ausência de sanções torna o diploma num documento "relativamente obrigatório".

No entanto, o responsável reconhece que existem excepções no mercado: "Há laboratórios que estão sensíveis" e que fazem questão de ter Braille "com qualidade e legível". De acordo com Rodrigo Santos, a associação tem trabalhado inclusivé com alguns laboratórios farmacêuticos para certificarem a qualidade do Braille que está escrito nas embalagens.

Além destas empresas, a ACAPO sublinha o "esforço" da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) "na busca de soluções verdadeiramente acessíveis a todos". Rodrigo Santos lembra que o Infarmed tem disponibilizado no site as bulas em suporte electrónico.

Já quanto à colocação do prazo de validade nas embalagens, a situação ainda é mais preocupante, segundo aquele responsável, que garante que "quase nenhum medicamento a inclui" em Braille.

No entanto, salienta, a obrigatoriedade de colocação do prazo de validade ainda está numa fase transitória. "Há operadores que se sensibilizaram para a causa e que hoje podem dizer que cumprem a lei mas há outros que não podem".

Sem conseguir precisar a percentagem de medicamentos com informação em Braille, Rodrigo Santos admite apenas que se está "bem longe do cumprimento total por todos os medicamentos disponíveis no mercado". Perante esta realidade, a ACAPO lembra que assim "andam a brincar com o fogo".

De volta ao trabalho!

Ena, estamos na primeira aula de Área-Projecto do ano de 2010!

Parece que temos que pôr mãos à obra e desenvolver o nosso projecto.

Esperamos continuar a atingir os objectivos a que nos propusémos.


Bom Ano a Todos!