terça-feira, 16 de março de 2010

Chá de folhas de papaia tem efeitos anti-cancerígenos

Um artigo publicado na edição de Fevereiro do Journal of Ethnopharmacology revela que o chá de folha de papaia contém propriedades com grande capacidade para combater vários tipos de cancro, sem qualquer tipo de efeitos secundários, como ocorre noutras terapias.
Depois de realizarem vários testes em laboratório com uma ampla variedade de tumores, o investigador Nam Dang, da Universidade da Flórida e um grupo de cientistas japoneses documentaram os efeitos anti-cancerígenos da papaia sobre o cancro do útero, da mama, do fígado, do pulmão e do pâncreas.

Os investigadores utilizaram dez tipos diferentes de células cancerígenas e expuseram-nas a quatro graus de concentração do chá da folha de papaia durante 24 horas. Depois de medirem os efeitos do chá, verificaram que o crescimento dos tumores diminuiu e que os efeitos anti-cancerígenos eram mais fortes quando as células recebiam doses maiores de chá.

Esta foi a primeira vez que um estudo comprovou que o extracto da folha da papaia também estimula a produção de moléculas do tipo citoquina Th1, que regulam o sistema imunitário. Além disso, o extracto de papaia não possui nenhum efeito tóxico nas células normais, evitando-se assim as consequências devastadoras de outras terapias anti-cancerígenas.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Novos preços dão prejuízo a utentes

Os doentes vão ser penalizados com as mudanças anunciadas pelo Governo porque haverá uma diminuição de novos genéricos no mercado português. Essa situação acabará por levar a uma maior prescrição de medicamentos de marca, o que representa uma maior despesa para o doente e para o Estado.

O Ministério da Saúde anunciou que só vai autorizar a entrada no mercado e a comparticipação de novos genéricos se tiverem um preço cinco por cento mais barato do que os genéricos mais baratos existentes.

A medida vai causar prejuízo às empresas, aos pacientes e ao próprio Estado. O alerta parte de Paulo Lilaia, da Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos. "A medida irá provocar uma menor entrada de genéricos no mercado, menor prescrição e, por isso, maior despesa para o doente e para o Estado, que é o oposto do que o Governo pretende". Acrescenta ainda que haverá um "custo pesadíssimo" para o sector. João Cordeiro, da Associação Nacional das Farmácias, diz que "se a quota de genéricos aumentar os doentes não serão penalizados". A indústria farmacêutica não reage até ser aprovado o diploma na especialidade.

Preparação de cremes no laboratório

No dia 5 de Março de 2010, elaborámos o reconhecido creme hidratante "Lauroderme" através da constituição referida no seu folheto informativo.

Mais tarde, tentaremos elaborar um creme novo inventado por nós com uma constituição diferente.

Deixamos aqui algumas fotografias da actividade.



terça-feira, 9 de março de 2010

Multas para quem não colocar medicamento aprovado à venda


Os laboratórios farmacêuticos vão passar a ter de notificar o Infarmed da data do início ou da suspensão da venda dos medicamentos, e a entidade reguladora do medicamente vai passar a multar as entidades que não cumprirem as regras, avança o Diário de Notícias.


 
O novo regime geral das comparticipações - aprovado na generalidade e que agora a entrar em fase de análise com os parceiros do sector - prevê estas alterações para os medicamentos comparticipados pelo Estado.



Estado limita ajuda a remédios

A partir de 1 de Julho de 2010 a comparticipação dos medicamentos passa a ter um valor fixo e deixa de ser feita mediante uma percentagem.

Fonte do Ministério da Saúde explicou ao Correio da Manhã que 'esse valor de referência é igual ao preço do genérico mais caro'. Ou seja, nos casos em que o valor for inferior à comparticipação existente, o doente pode pagar mais pelo remédio. O doente só ganha nos casos em que o medicamento de marca é mais barato que o genérico. Aí a comparticipação do Estado é total. Porém, esses casos não são a regra.

A alteração à comparticipação dos medicamentos foi aprovada ontem pelo Governo para reduzir a despesa pública. Os sectores que podem ter prejuízos económicos – a indústria farmacêutica e farmácias – não se pronunciam enquanto não for aprovado o texto final do decreto-lei.

A entrada no mercado de novos genéricos vai ter regras apertadas. Só serão aceites e comparticipados os que tenham um preço inferior de cinco por cento em relação ao genérico mais barato já existente.

Os doentes mais pobres não pagam os genéricos desde que sejam receitados os mais baratos.

José Manuel Silva, da Ordem dos Médicos, diz ao CM que 'não se deve diabolizar o médico quando não prescreve genéricos, porque são os doentes que têm confiança nos de marca'.