Os doentes vão ser penalizados com as mudanças anunciadas pelo Governo porque haverá uma diminuição de novos genéricos no mercado português. Essa situação acabará por levar a uma maior prescrição de medicamentos de marca, o que representa uma maior despesa para o doente e para o Estado.
O Ministério da Saúde anunciou que só vai autorizar a entrada no mercado e a comparticipação de novos genéricos se tiverem um preço cinco por cento mais barato do que os genéricos mais baratos existentes.
A medida vai causar prejuízo às empresas, aos pacientes e ao próprio Estado. O alerta parte de Paulo Lilaia, da Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos. "A medida irá provocar uma menor entrada de genéricos no mercado, menor prescrição e, por isso, maior despesa para o doente e para o Estado, que é o oposto do que o Governo pretende". Acrescenta ainda que haverá um "custo pesadíssimo" para o sector. João Cordeiro, da Associação Nacional das Farmácias, diz que "se a quota de genéricos aumentar os doentes não serão penalizados". A indústria farmacêutica não reage até ser aprovado o diploma na especialidade.
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