terça-feira, 25 de maio de 2010

Farmácias consideram «hilariante» receitas com valor dos medicamentos

O Ministério da Saúde pretende que as receitas médicas passem a indicar o valor que o utente pouparia se lhe tivesse sido prescrito um medicamento mais barato. O presidente da Associação Nacional de Farmácias considera a medida «hilariante».

«Isto é uma situação que não consigo entender e que obviamente tem como consequências criar um relacionamento penalizador entre médico/doente. Esta medida não tem pés nem cabeça. Acho que isto é hilariante e, como é óbvio, lamentável», disse.

Em declarações à TSF, João Cordeiro assegurou que a decisão não terá consequências «absolutamente nenhumas» para as farmácias.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Medicamentos contra psoríase comparticipados em 95%

Os doentes com psoríase vão ter direito a uma comparticipação de 95 por cento (Escalão A) nos medicamentos queratolíticos e antipsoriáticos, segundo lei hoje publicada em Diário da República.

Para os pacientes terem direito, os médicos prescritores terão de mencionar “expressamente na receita” esta lei.

O documento “entra em vigor com o Orçamento do Estado para 2010”.



A 12 de março, o Parlamento aprovou, em votação final global, o reconhecimento da psoríase como uma doença crónica, pelos que os queratolíticos e antipsoriáticos passariam a ser comparticipados pelo escalão máximo.

As medidas decorrem de projetos de lei do Bloco de Esquerda e do CDS-PP, entretanto substituídos por um texto conjunto da comissão de saúde.

Rejeitado foi outro texto desta comissão - com origem em propostas do BE - e que visava isentar de taxas moderadoras os portadores de psoríase, epilepsia e de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa e doença de Crohn).



A comparticipação hoje publicada deverá beneficiar cerca de 250 mil doentes com psoríase que existem em Portugal.


Plantas para medicamentos nos Açores

Poderão vir a fazer parte de medicamentos ou de fungicidas, mais de 100 plantas do arquipélago que estão a ser estudadas pela Universidade dos Açores.



Num futuro a médio prazo, dentro de uma década, poderão ser comercializadas várias plantas açorianas, no âmbito do projecto Biopharmac.


Incenso, conteira, louro, são plantas bem conhecidas dos açorianos e que podem vir a ser usadas para fins medicinais.



Fazem parte de um lote de mais de 100 plantas endémicas e não-endémicas que estão a ser estudadas pela Universidade dos Açores.


Do estudo dos seus efeitos secundários até à sua comercialização, poderão ter que passar 10 anos - afirma Jorge Medeiros, investigador da Academia açoriana.


A conteira, por exemplo, poderá ser utilizada como fungicida, porque é incólume aos mosquitos, como, noutro caso, o louro tem propriedades anti-cancerígenas.


Outra das plantas utilizadas na Região é a mal-furada, que tem também propriedades anti-cancerígenas afirmou a investigasdora de Ciências, Tecnologias e Desenvolvimento da Universidade dos Açores, Maria do Carmo Barreto.


Aos açorianos, em geral, a especialista deixa o alerta, no sentido de, "quanto às plantas em comercialização, ser necessário ter sempre cuidado na sua escolha e, nada melhor do que pedir conselho médico".

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Fármacos em venda não podem faltar


Armazenistas, distribuidores e farmácias têm a "obrigação legal" de assegurar o "contínuo" fornecimento de medicamentos necessários ao consumo da população, alertou ontem a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed). O aumento em perspectiva das margens de lucro das farmácias não se reflectirá no preço a pagar pelo utente, assegurou a ministra da Saúde.

O apelo do Infarmed relaciona-se com a prevista subida das margens de lucro das farmácias (de 18,25% para 20% e das empresas grossitas e distribuidoras (de 6,85% para 8%). O aumento das margens de lucro deveria ter entrado em vigor no começo de Maio, mas ainda não foi promulgada pelo Presidente da República. Até agora, não foi detectada "qualquer anomalia no abastecimento de medicamentos", segundo o Infarmed, que não recebeu do Ministério da Saúde qualquer pedido de "investigação extraordinária" sobre uma eventual diminuição dos stocks nas farmácias até haver a autorização legal para a subida da margem de lucro.

Os intervenientes no circuito de comercialização dos fármacos "têm o dever de contínuo fornecimento" dos mesmos. A Autoridade do Medicamento, através do seu porta-voz, assegurou à agência Lusa que "no caso de se verificar qualquer ruptura de stocks no âmbito deste processo, o Infarmed apurará eventuais responsabilidades dos agentes económicos e actuará em conformidade".






Palestra sobre medicamentos

Na última semana de aulas do 2º Período, no dia 23 de Março, o nosso grupo de Área-Projecto convidou a Dra. Vera Galinha, Farmacêutica na Farmácia Almeida Gonçalves, para a realização de uma palestra, com o intuito de elucidar a comunidade escolar acerca do funcionamento de uma Farmácia Comunitária. Estiveram presentes quatro turmas da nossa escola e respectivos professores.


Esta actividade vem no seguimento de um Projecto intitulado “ A Ciência dos Medicamentos – Não mexas no meu comprimido!” que tem vindo a ser desenvolvido ao longo deste ano lectivo e que tem por base o tema “Os medicamentos”.


Esta palestra contribuiu para o enriquecimento do nosso projecto, bem como para a formação dos alunos que assistiram como futuros cidadãos informados e participativos na nossa sociedade.


Pensamos, assim, que esta actividade do nosso Projecto correu bem e teve uma boa adesão por parte da comunidade escolar, contribuindo para “mostrar” um pouco do nosso trabalho.

Deixamos aqui algumas fotos do evento.



terça-feira, 27 de abril de 2010

Medicamentos inovadores demoram 540 dias a chegar

Indústria farmacêutica encomendou estudo que mostra como o Estado não consegue cumprir prazos legais de avaliação

O Estado demora 540 dias entre a recepção de um pedido para financiar um novo medicamento hospitalar e a decisão sobre o valor.

Um estudo da consultora Exigo, encomendado pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, a que a Lusa teve acesso, mostra que a probabilidade de o financiamento público cumprir prazos legais para novos medicamentos "é muito reduzida". O estudo, apresentado ontem à tarde, no Parlamento, mostra também que a maioria dos pedidos dos laboratórios feitos em 2007 ainda não teve decisão.

No documento revelam-se as "dificuldades de acessibilidade aos medicamentos com novas moléculas", que são "particularmente visíveis nos medicamentos para utilização hospitalar, oncológicos e órfãos".

Para o coordenador do estudo, Jorge Félix, é preciso perceber a origem dos atrasos: ou os prazos da lei são "excessivamente ambiciosos" ou a estrutura responsável (Infarmed) pela avaliação dos processos não tem capacidade para dar respostas mais rápidas.

No levantamento feito junto dos laboratórios concluiu-se que a probabilidade de a decisão de financiamento respeitar os prazos legais é inferior a 13% nos medicamentos hospitalares e a 8% nos medicamentos para as farmácias. Em menos de metade da amostra (46%) verificou-se financiamento público e o tempo mediano até à decisão foi de 437 dias.

A mediana do pedido até à decisão é de 540 dias nos remédios hospitalares e de 301 nos das farmácias. Já nas novas formas farmacêuticas e/ou dosagens, o tempo mediano até ao financiamento é de 223 dias e de 472 nos medicamentos com novas moléculas.

Entrega dos medicamentos recolhidos

Já entregámos os medicamentos recolhidos na Farmácia Almeida Gonçalves para serem reciclados.






Obrigado pela contribuição!