terça-feira, 11 de maio de 2010

Plantas para medicamentos nos Açores

Poderão vir a fazer parte de medicamentos ou de fungicidas, mais de 100 plantas do arquipélago que estão a ser estudadas pela Universidade dos Açores.



Num futuro a médio prazo, dentro de uma década, poderão ser comercializadas várias plantas açorianas, no âmbito do projecto Biopharmac.


Incenso, conteira, louro, são plantas bem conhecidas dos açorianos e que podem vir a ser usadas para fins medicinais.



Fazem parte de um lote de mais de 100 plantas endémicas e não-endémicas que estão a ser estudadas pela Universidade dos Açores.


Do estudo dos seus efeitos secundários até à sua comercialização, poderão ter que passar 10 anos - afirma Jorge Medeiros, investigador da Academia açoriana.


A conteira, por exemplo, poderá ser utilizada como fungicida, porque é incólume aos mosquitos, como, noutro caso, o louro tem propriedades anti-cancerígenas.


Outra das plantas utilizadas na Região é a mal-furada, que tem também propriedades anti-cancerígenas afirmou a investigasdora de Ciências, Tecnologias e Desenvolvimento da Universidade dos Açores, Maria do Carmo Barreto.


Aos açorianos, em geral, a especialista deixa o alerta, no sentido de, "quanto às plantas em comercialização, ser necessário ter sempre cuidado na sua escolha e, nada melhor do que pedir conselho médico".

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